quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Comandos básicos no terminal.

No senso comum está que trabalhar no terminal é algo chato, complexo, e que dá no mínimo aquele arrepio na espinha só de ver aquela tela preta com aquelas letrinhas brancas passando. De fato a primeira vista é uma total desorientação, afinal de contas não têm nem mouse nem ícones para saber onde se está indo. Trabalhar em um ambiente gráfico é tão confortante, e fácil, que a Microsoft aboliu o MS-DOS das distribuições acima do Windows ME, não existindo mais o modo de texto, só existindo o Prompt de comando, que é um emulador do modo de texto.

Entretanto, aprendendo a usar o Linux, você tem necessariamente de redescobrir o modo de texto e fazer dele seu amigo. Existem coisas no Linux, como instalação de pacotes, que é feita somente pelo modo de texto, e com o tempo você vai percebendo que fazer as coisas pelo modo de texto é bem mais rápido do que pelo modo gráfico.

Vamos começar pelo básico: para você iniciar um programa pelo modo de texto, basta você digitar o nome dele, como por exemplo, firefox, ou nautilus:

$ firefox
$ nautilus

Você pode listar (ls) ou acessar (cd) pastas pelo terminal:

$ ls
$ cd /home/usuario/Downloads

Pode usar tabulação para completar o nome das pastas ou arquivos.

$ cd /home/usuario/Down(aperte tab)

Para iniciar um arquivo através de um programa, basta digitar o nome do programa, dar espaço e digitar o nome do programa.

$ wine cstrike.exe (aqui você precisa estar dentro da pasta para iniciar o arquivo em questão)
$ wine /home/usuario/.wine/drive_c/Valve/cstrike.exe (aqui você pode iniciar o arquivo em questão em qualquer local)

Para mover (mv) ou copiar (cp) um arquivo, basta digitar:

$ mv /home/usuario/texto.odt /media/Arquivos
$ cp /home/usuario/Documentos /home/usuario/Area\ de\ Trabalho (utiliza sempre barras inversas antes de dar espaços nos nomes as pastas.)

Comandos que exigem a função de superusuário, como configurações do sistema ou instalação de pacotes, carregam o prefixo "sudo" na frente do comando.

$ sudo dpkg -i muchacho.deb

Ou você pode logar como superusuário no terminal e evitar ter que digitar sempre o sudo. Mas lembre-se que qualquer comando dado será dado como superusuário, e não como usuário comum. De maneira que se você configurar o wine como superusuário, as configurações dadas não serão válidas quando você for usar o wine, como usuário comum.

$ su
Senha:
# dpkg -i muchacho.deb

O sinal de "$" significa que o terminal está como usuário comum, o sinal de "#" significa que você está como superusuário. Use esta função com muita cautela.

Por enquanto isto é suficiente para você entender os comandos dados neste blog, mas caso seja do seu interesse aprender a fazer mais coisas pelo terminal, procure tutoriais no Viva o Linux ou leia o FOCA Linux.

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